História
A constituição do Núcleo de Teatro do Oprimido em Goiânia começa em 2007, com a formação oferecida pela Universidade Federal de Goiás. Já de início, os temas relacionados à gênero e principalmente violência de gênero saltavam facilmente na seleção de histórias de opressão reais que as participantes vivenciaram. Fruto disso foi o primeiro Teatro-Fórum montado pela turma, o espetáculo Terça Sem Afro, que remontava nos palcos uma história real em que uma mulher negra sofria humilhação pública. A partir de 2013 o Núcleo passa a investir na formação interna das novas participantes e realiza oficinas em eventos culturais.
Intuito
O Núcleo Ocupa Madalena Teatro das Oprimidas deseja lançar reflexões a respeito das práticas artísticas contemporâneas que extrapolam o campo do discurso artístico e apontam para questões políticas e sociais. Discutir as tecnologias de gênero que incidem sobre o corpo feminino e produzem linhas de subjetivação que lançam para outros territórios nosso entendimento sobre o corpo, os papéis de gênero e a identidade. Vivemos um momento de diluição das fronteiras e dos conceitos estanques, portanto a arte se expande e segue o fluxo da miscigenação e da conexão das idéias e das práticas discursivas, trilhando o caminho da apropriação de discursos e imagens do cotidiano com o intuito de questioná-los, estando tal expansão de sentido associada a questões hegemônicas a nível cultural, político e social. Nesse contexto, insere-se o surgimento do Laboratório Madalena.
PORTFOLIO
Oficinas, espetáculos, cursos de formação em teatro das oprimidas..
II oficina do Teatro das Oprimidas em 2013
Dentro da I Feira de trocas foi feito a primeira oficina do Teatro das Oprimidas em 2013
O Núcleo passa a investir na formação interna das novas participantes e realiza oficinas em eventos culturais.
Em 2012 o grupo recebe o II Prêmio Nacional Expressões Culturais Afro-Brasileiras na categoria teatro pelo “Projeto Mães Negras Teatro das Oprimidas”.
Praticando intervenções urbanas com performances e espetáculo de Teatro-Fórum que questionam o público sobre violência contra mulheres e meninas. O evento recebeu o Prêmio Agente Jovem de Cultura.
Em 2011, Carolina Santos participa da montagem do espetáculo "Marias&Madalenas", sob direção de Alessandra Vannucci. No espetáculo de Teatro-Fórum, mulheres catadoras de material reciclável contaram suas histórias. O projeto foi fruto do Prêmio de Interações Estéticas da Funarte, concedido ao NAC de Brasília.
O Núcleo retoma suas ações em 2011 com o evento Madalena Ocupa a Praça Cívica em Goiânia.
No Rio de Janeiro (Centro de Teatro do Oprimido) através do Prêmio Funarte de Interações Estéticas, a integrante do núcleo Carolina Santos participa da formação. A oficina reuniu cerca de 30 mulheres de diversas partes do país, além de mulheres do México, Argentina, Chile, Portugal que já praticavam Teatro do Oprimido em grupos de mulheres.